3. A sua vida é uma vida dedicada as Missões, primeiro em Portugal e depois mais de 13 anos em África. Como nasceu no seu coração o desejo de ser missionária?
[ Eu trago a África no coração! ]
É dom de Deus. É um desejo que eu sempre tive desde miúda. E foi crescendo através de uma revista dos Combonianos, de quem eu sou muito amiga, uma revista que se chama Além Mar. Foi nessa revista que eu comecei a ter contacto com a vida dos missionários: ainda quase nem sabia bem ler! Era uma revista a preto e branco que me cativava, que exercia sobre mim muita atracção. Eu costumo dizer que o Senhor se serviu dessa revista para despertar em mim a vocação missionária.
A vocação missionária sempre me atraiu muito, pelo que sempre quis ir para a missão. Quando entrei para a congregação das Carmelitas Missionárias, por uma coisa ou por outra, atrasaram-me um pouco a ida para terras de missão. Devo dizer-te que eu sempre fui muito feliz nas Carmelitas Missionarias, mas nunca fui tão feliz como em África! De facto vivi cá e noutros países da Europa como missionária, mas sou verdadeiramente feliz como missionária em África!
Quando cheguei a África eu disse que aquele era realmente o lugar onde sempre eu quisera estar. Existem muitas dificuldades lá. Mas se me ponho a pensar nas dificuldades, jamais penso em fugir ou regressar. Nunca penso no regresso, mas em lutar. Eu fui muito feliz aqui, mas essa felicidade aumenta quando eu chego a África.
Eu trago verdadeiramente a África no coração!
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