domingo, 30 de agosto de 2009

Quem habitará, Senhor, no vosso santuário?


O que vive sem mancha e pratica a justiça
e diz a verdade que tem no seu coração
e guarda a sua língua da calúnia.
O que não faz mal ao seu próximo
nem ultraja o seu semelhante,
o que tem por desprezível o ímpio,
mas estima os que temem o Senhor.
O que não falta ao juramento, mesmo em seu prejuízo,
e não empresta dinheiro com usura,
nem aceita presentes para condenar o inocente.
Quem assim proceder jamais será abalado.

[Salmo 14, 2-3a.3cd-4ab.5]

XXII Domingo do Tempo Comum

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A Vida…


«Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começas a aceitar as tuas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E, aprendes a construir as tuas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos e o futuro tem o costume de se despenhar a meio de um voo. Depois de um tempo, aprendes que o Sol queima se ficares exposto por muito tempo. E aprendes que não importa o quanto te importes, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceitas que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-te de vez em quando e tu precisas de perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar as dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la e, que podes fazer coisas num instante, das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que verdadeiras Amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E que o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprendes que não temos que mudar de amigos, percebes que tu e o teu melhor amigo podem fazer qualquer coisa ou nada e terem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com quem te importas na vida são tiradas de ti muito depressa, por isso devemos sempre deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a últimas vez que as vemos. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser. Descobres que leva muito tempo para te tornares a pessoa que queres ser e, que o tempo é curto. Aprendes que o que importa não é onde já chegaste, mas para onde te encaminhas, mas se não sabes para onde vais, qualquer caminho serve. Aprendes que, ou controlas os teus actos ou eles controlar-te-ão e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil é uma situação, existem sempre dois lados. Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita prática. Descobres que, algumas vezes, a pessoa que esperas que te chute quando cais é uma das poucas que te ajuda a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que aprendeste com elas do que quantos aniversários celebraste. Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são tolices, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobres que só porque alguém não te ama da maneira que queres ser amado, não significa que esse alguém não te ame com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem demonstrar ou viver isso. Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, serás em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém lhe traga flores. E aprendes que, realmente, deves enfrentar o mundo, que podes suportar... que, realmente, és forte e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não aguentas mais. E que, realmente, a vida tem valor e que tens valor diante da vida! As nossas dúvidas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar. E aprendes... E aprendes... Com cada gesto, mesmo com um adeus, tu aprendes a SER FELIZ...»

[Shakespeare]

domingo, 23 de agosto de 2009

XXI Domingo do Tempo Comum

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

«Houve um tempo...»


«Houve um tempo, queridos irmãos, em que todos vivíamos numa noite escura, pois não conhecíamos a luz irradiante do Evangelho; um tempo em que vagueávamos como crianças à procura da sua cabana sem a encontrar, em que o nosso coração desconhecia o Grande Amor e os nossos ouvidos estavam surdos à palavra de Deus»

[O Papalagui]

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

MISSÕES



Que ideias temos nós sobre este assunto ? [Mateus 28:18-20; Actos 1:8] Pensamos e idealizamos com base nas histórias missionárias que nos foram contadas pelas nossas mães? Imaginamos a Selva , a Savana, o Amazonas ...
Quando olhamos com olhos de ver à nossa volta, e ouvimos e vemos o que Deus está a fazer hoje através de Servos de tantas origens, idades e preparação, ficamos entusiasmados e até empolgados. Não estamos a dizer que está a ser feito o máximo, nem o melhor, nem que não se poderia fazer diferente.
Deus está a trabalhar através dos seus servos, da sua Igreja que se manifesta hoje, tal como ontem, de tantas e tão diferentes maneiras...

...Esta não é ocasião para parar nem para mudar de rumo. Mas é altura de pensarmos também no nosso cantinho, na nossa região, no nosso país!
... quanto mais avançamos mais descobrimos que mais há, para lá do que pensávamos ser a nossa última fronteira. Novos povos, culturas diferentes, necessidades especificas têm chegado até nós. Aprendemos quando nos disponibilizamos e estamos atentos à voz do nosso Deus.[I Samuel 3:1-10]

[António Calaim- Departamento Missionário da CIIP]

domingo, 16 de agosto de 2009

XX Domingo do Tempo Comum

sábado, 15 de agosto de 2009

Solenidade da Assunção



Oh admirável Mãe,
Permite que me aproxime de ti com confiança da filha que te ama
Sou tua filha, serás para sempre minha Mãe.
Na minhas tentações, lutas e angustias,
Nas minhas hesitações e quedas,
Defende-me sempre,
Ampara-me em teus braços…
Oh conforto da minha vida
Quando chegar a última hora, não esqueças que és minha Mãe.
Entretanto…
Conduz-me a Cristo, fruto bendito do teu ventre!

Notícias da Missão de S. Roque | Laura Vaz...






«Por aqui corre tudo como sempre, ....com agitação, pois já é o 2º imcêndio desde que vim, desta vez o local tinha muitos picos e as calças ficaram todas rasgadas, mas antes elas que as minhas pernas....mas aqui temos que nos safar sem bombeiros, só os braços e os ramos verdes sempre a bater, no fim e durante ficamos todos rotos, mas as nossas crianças são impecáveis, a defender o seu espaço....só os grandes claro....e a polícia apanhou uns fulanos que andavam com uma moto serra a cortar árvores no terreno da Missão, apreendeu o camião as árvores e os homens....o fogo veio a seguir....como vêem, agitação não falta por aqui!...»
A Amiga do coração
Laura Vaz

domingo, 9 de agosto de 2009

XIX domingo do Tempo Comum

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Reflexos na noite


Noite… a lua inundava, iluminava o quintal da casa… João, com 4 anos, brincava junto a um poço, com o seu pai!
Entre sorrisos e paternas conversas, permaneceram ao redor do poço, onde a lua se encontrava reflectida!
- Pai, Papa, olha… a lua encontra-se no tanque. Vou apanhar a lua e dar-ta-ei! Queres?Sem ter a certeza da afirmação ou da negação à sua pergunta, João encontrava-se com as suas pequenitas mãos, dentro da água. Tentava agarrar a lua.
- Já a apanhas-te? - Perguntou o pai. Rindo e contemplando a inocência do seu transparente filho.
Naquela água límpida, já não via reflectida a lua, mas as sombras de João. A lua saltitava por entre os pequenitos dedos do João, ondulando-se na agua.Muito desiludido, o pequeno João, abeirava-se do pai, lacrimejava, pois não tinha conseguido agarrar e presenteá-lo. Tinha sido impossível apanhar a lua!
João, não conseguia perceber que apenas do reflexo se tratava, apesar de o pai, insistir na presença que desde o alto era verdadeira!
Quantas vezes vivemos de reflexos e não queremos entender a alegria da realidade pela qual somos chamados. Não contemplamos o real e permanecemos agarrados a imagens reflectidas. Permanecemos como crianças, apesar da não inocência, corremos atrás de algo, impossível de alcançar...
Não somos capazes de vislumbrar a realidade que tão perto permanece! Ocultamos caminhos… enganamo-nos, tal como a criança que procura algo que jamais encontra, pois, nunca existiu naquele tempo, nem naquele espaço… Desprezamos e não desvendamos a nós mesmos o mistério que ocultamente escondemos.
As exigências, exigem cada vez mais...
É preferível duvidar da presença do que enfrentar a verdade em que ainda não vivemos? Até onde, será possível de eliminar a adaptação, permitindo a existência do original?

domingo, 2 de agosto de 2009

XVIII Domingo do Tempo Comum