domingo, 12 de abril de 2009
sábado, 11 de abril de 2009
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Sexta-feira Santa: O caminho da Dor
«Contempla o Senhor que diante de ti, pende do madeiro da Cruz. Ele está aí porque veio ao mundo, não para fazer a sua vontade, mas a do Pai, e foi obediente até à morte. Se queres ser amigo do Crucificado faz a vontade de Deus. Diante de ti, O Redentor pende da Cruz pobre e nu porque escolheu a pobreza.
[Edith Stein]
quinta-feira, 9 de abril de 2009
quarta-feira, 8 de abril de 2009
A História da saia da Rosinha

A Rosinha é a menina mais pequenina deste Orfanato, tem 4 anos é muito carinhosa e gosta muito de miminhos, como pràticamente, todas as crianças….
A poucos dias, da minha chegada à Missão de São Roque, na altura da distribuição das tarefas diárias, pela Irmã Vitória às crianças, como é habitual ser feito, após o mata bichar, surge a Rosinha com uma saia axadrezado vermelho e elástico na cintura, mas com um grande rasgão, que não dava para remendar de modo algum, pois o tecido estava todo gasto, quase transparente…aí a Colaboradora Emília, deu-lhe um rasgão e inutilizou a saia da Rosinha, para ela, não pensar mais na mesma, pois não havia hipótese alguma, de fazer o quer que fosse àquela saia e só por isso, pois outras peças de vestuário têm sido alteradas, costuradas com tal perícia, que depois as crianças pensam tratar-se de outra peça de vestuário….mas a da Rosinha não tinha hipótese alguma, pois aquilo era tudo menos uma saia, já era um trapo….mas aquele trapo, para a Rosinha era a sua saia axadrezada, que ela muito amava…..aí, a Rosinha chorou muito, pois a D. Emília, tinha destruído o seu “tesouro”, a sua saia axadrezada vermelha…..
Depois de alguma conversa e miminhos a Rosinha lá aceitou, com a promessa, de que iria receber uma saia novinha, feita pela D. Emília….
A referida saia, surgiu dos restos de umas pernas de umas calças de ganga, que foram transformadas em calções e de uns restos, de umas outras, de uma azul mais claro…. que eu via a mesma, a transformar-se e aí, fiquei estupefacta, pois a saia estava linda, linda, digna de uma boutique de crianças….
Aí eu pensei, como é bom ter o dom de saber transformar restos de tecidos, em peças de vestuário tão bonitas….
PARABÉNS Emília, a Rosinha vai ficar radiante com a saia, feita de restos de tecidos….
Aqui, vai a saia, feita de restos e tecidos….digam lá, parece feita de restos de tecidos?!....às 22 horas….
Reparei também, que, já havia outras, terem sido transformadas em saias, completamente novas….eu, ajudei a desmanchar algumas, para a Emília transformar em novas peças, pois eu só cheguei à Missão há dias….e ainda estava, a adaptar-me à rotina diária.
Com muito carinho, por todos quantos, ajudam estas crianças a serem mais felizes, por tão pouco!...
[Laura Vaz - LMCD - Missão de São Roque- 28-02-09]
BOM DIA, MEU JESUS!

Pela Luz que nos ilumina
Pelo sol que nos aquece
Pelas Flores que enfeitam nossos campos, jardins e casas…
Pela Chuva, que rega nossos campos
Pela trovoada, que desperta as nascentes
Pelas estrelas, que enfeitam o céu e nos mostram as constelações
Pelas crianças, que são o nosso Futuro….
Por todo o “Homem”, para que ele seja exemplo
Para as gerações vindouras!...
Por todos os nossos formadores
Pelos nossos pais, filhos e netos!...
OBRIGADA SENHOR, por teu AMOR!....
ABBA PAI!
Laura Vaz - 29.02.09
Missão de São Roque - Maputo - Moçambique
terça-feira, 7 de abril de 2009
NUN'ÁLVARES PEREIRA

É a espada que, volteando,
faz que o ar alto perca
seu azul negro e brando.
Mas que espada é que, erguida,
faz esse halo no céu?
É Excalibur, a ungida,
que o Rei Artur te deu.
'Sperança consumada,
S. Portugal em ser,
ergue a luz da tua espada
para a estrada se ver! »
[Fernando Pessoa, in “Mensagem”]
sexta-feira, 3 de abril de 2009
DOMINGO DE RAMOS NA PAIXÃO DO SENHOR

privado de prazer e de contento,
posto na pastorinha o pensamento,
seu peito de amor ferido, pranteando.
Não chora por tê-lo o amor chagado,
pois não lhe pena o ver-se assim dorido,
embora o coração esteja ferido,
mas chora por pensar que é esquecido.
Que só o pensar que está esquecido
por sua bela pastora, é dor tamanha,
que se deixa maltratar em terra estranha,
seu peito por amor mui dolorido.
E disse o Pastorinho: Ai, desditado!
de quem do meu amor se faz ausente
e não quer gozar de mim presente,
seu peito por amor tão magoado!
Passado tempo em árvore subido
ali seus belos braços alargou,
e preso a eles o Pastor se ficou,
seu peito por amor mui dolorido.