Em ti, até amo a própria fraqueza. Amo o amor dos pobres. Não são as virtudes que eu te peço; e, se eu te as concedesse, tão fraco como és, em breve se lhes juntaria o amor-próprio. Não te perturbes com isso. Poderia destinar-te para grandes coisas. Ama as pessoas, é o suficiente!
O amor te levará a fazer tudo o resto, sem que penses nisso; procura apenas preencher o momento presente com o teu amor.
Hoje, estou à porta do teu coração, como um mendigo. Bato e espero; apresa-te a abrir-me a porta, não alegues a tua miséria. Se tu conhecesses perfeitamente a tua indigência, morrerias de dor. A única coisa que poderia ferir-me seria ver-te duvidar e perder a confiança. Quando tiveres de sofrer, dar-te-ei a força necessária.
Não esperes ser perfeito para te entregares ao amor, senão, nunca amarás.»
1 comentário:
Maravilhoso este poema! É fantástico como reproduz o quanto Deus nos ama...
Enviar um comentário