quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O ENVIO DE JESUS


O envio de Jesus apresenta-se no perfeito grego, pelo que a sua missão começou e continua. Não terminou. Ele continua em missão. A nossa missão está no presente. O presente da nossa missão aparece, portanto, vinculado e agrafado à missão de Jesus, e não faz sentido sem ela e sem Ele: «Como me enviou o Pai, também Eu vos mando ir». Nós implicados e imbricados n’Ele e na missão d’Ele.
Nascerá assim uma Igreja jovem, leve e bela, toda discipular, toda evangelizada e toda evangelizadora, toda missionária, dado que ser missionário é a maneira de ser de cada cristão, de acordo com o intenso dizer de Paulo VI na sua inesquecível Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi (1975), n.º 14: «Evangelizar é a graça e a vocação própria da Igreja, a sua identidade mais profunda. A Igreja existe para
evangelizar».

[D. António Couto]

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